Oficina de criação de mapas da vida na cidade

MAPAS QUOTIDIANOS
Da relação banal entre Homem e Arquitectura

 

A partir do material de arquivo do Grupo Pro-Évora e da exploração do território, vamos desenhar o NOVO MAPA QUOTIDIANO da cidade de Évora.

Nos três dias de oficina, vamos percorrer a cidade sobre mapas e identificar os caminhos diários da nossa história.

 

Cartografemos…
…O passar a fronteira da porta, trespassar do exterior para o interior…
…Os novos e velhos sentidos da muralha, os limites defensivos, os novos jardins ou mercados…
…As ruas que relembramos ou as sombras que escolhemos…
…Os monumentos que escolheram os pontos mais altos das cidades para serem vistos…
…Ou as coisas minúsculas que só a nós importam. Vamos traçar a cartografia como quem escreve uma carta de amor aos percursos do dia-a-dia, às memórias colectivas, à arquitectura, à história, ao património.

O material utilizado e produzido durante a oficina será depois apresentado numa exposição na sede do Grupo Pro - Évora.

 

Orientação da Arquitecta Rita Catarino.

 

Actividade produzida pela Associação Pó de Vir a Ser e pelo Grupo Pro-Évora, em parceria com a Câmara Municipal de Évora.

Aberto a todos os participantes interessados, famílias e crianças.

 

INSCRIÇÃO GRATUITA

Inscrições via email para: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 


PROGRAMA

HORÁRIO: das 10h às 12h30 e das 14h30 às 16h30.

 

12 Maio, Sábado

LOCAL: Sede do Grupo Pro-Évora

Reconhecimento e breve conversa sobre os percursos diários e a cidade de Évora e sobre bibliografia exposta e outra trazida pelos participantes. Memórias pessoais e a cidade:

Que quotidianos Évora oferece? O que é que as transformações urbanas trouxeram à nossa vida? Primeiros apontamentos cartográficos dos elementos marcantes.

 

13 Maio, Domingo

LOCAL: Antigo Matadouro Municipal de Évora (Associação Pó de Vir a Ser - Departamento de Escultura em Pedra)

Percurso pelos locais registados com sessão de desenho “in situ” e narração de alguns factos vividos e sentidos.

 

20 Maio, Domingo

LOCAL: Sede do Grupo Pro-Évora

Elaboração de Mapas (cartografia e história pessoal e de grupo sobre o património quotidiano).

 

 

Conferência pelo Arq. Luís Ferro

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios - 2018

 

Realiza-se, no próximo dia 18 de Abril, pelas 18 horas, na sede do Grupo Pro-Évora (Rua do Salvador, 1), uma conferência intitulada Lugares Sagrados: As Cubas do Sul de Portugal, pelo Arquitecto Luís Ferro, com a qual o Grupo assinala o Dia Internacional de Monumentos e Sítios.

 

Esta conferência parte do trabalho desenvolvido no âmbito do Projecto de Investigação “Lugares Sagrados: as Cubas do Sul de Portugal” (Programa Gulbenkian para a Língua e Cultura Portuguesas, n.139754), que estuda as pequenas e enigmáticas construções de cúpula hemisférica ou cónica, comummente denominadas por cubas, que pontuam a paisagem do Sul de Portugal. O objectivo desta investigação é a clarificação e/ou discussão das origens, utilizações e cronologias destas construções, um tema que continua envolto em grande controvérsia.

 

A comunicação desenvolver-se-á sobretudo em duas linhas temáticas: (1) a espacialidade e a instalação das cubas na paisagem do sul de Portugal e (2) a evolução do modelo arquitectónico e a análise construtiva dos edifícios.

 

A conferência completa a iniciativa que incluiu a exposição fotográfica que, sob o mesmo título, esteve patente na Igreja do Salvador entre 20 de Julho e 29 de Setembro de 2017, organizada pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo e pelo CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora.

 

Debate: Podem as organizaçõe culturais fazer política? Devem?

 

O próximo debate da Acesso Cultura será realizado no dia 17 de Abril, terça, às 18h30 em Évora, Funchal, Lisboa, Porto, S. Brás de Alportel e VN de Famalicão. A entrada será livre.

Podem as organizações culturais fazer política? Devem? A questão poderia também ser colocada desta forma: Podem as organizações culturais ser neutras? Devem? Nos casos em que se defende a neutralidade, parece existir alguma confusão em relação ao que se entende por “político” (e por “partidário”). Existe ainda alguma preocupação em relação à possibilidade de alienar parte do público por defender determinadas posições políticas. Por outro lado, há cada vez mais organizações culturais a querer assumir as suas responsabilidades naquilo que é o pensamento, o debate e a prática no âmbito da nossa vida em comum na cidade (pólis) e no mundo. Alguns vêem nisto uma obrigação; outros, um certo oportunismo. As tutelas nem sempre se sentem confortáveis. Quais os riscos para as organizações culturais ao tomarem uma ou outra posição? Quais as expectativas dos cidadãos?

Os nossos convidados na cidade de Évora são: Direcção Regional de Cultura (Rua de Burgos) Com: António Guerreiro, Ensaísta e crítico literário; José Alberto Ferreira, Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida; Luís Garcia, programador cultural, Câmara Municipal de Évora; Marcial Rodrigues, Grupo Pro-Évora; Ana Cristina Pais, Direcção Regional de Cultura do Alentejo (moderadora)

Convidamos todos os interessados assistir a este Debate na Direcção Regional de Cultura do Alentejo no dia 17 de Abril, pelas 18.30 horas.

 

"Guia de Escultura da Cidade de Évora"

imageEsta edição bilingue (português/inglês) localiza e identifica cerca de 50 esculturas públicas. Com fotografias de Paulo Nuno Silva, mapas, fichas técnicas e textos introdutórios de Maria do Mar Fazenda, são propostos três percursos temáticos - Percurso Evocativo, Percurso Simpósio ’81 e Percurso (Re)Pensar a Cidade – que dão visibilidade e leitura às peças instaladas na cidade.

Este livro está disponível na sede do Grupo Pro-Évora

"Pela Biblioteca Pública"

imageRemonta a 1992 a intenção declarada, por parte dos responsáveis pela cultura em Portugal, de dividir a Biblioteca Pública de Évora, uma das mais notáveis do pais. Desde logo o Grupo Pro-Évora iniciou uma campanha de defesa desta instituição, a semelhança do que fizera aquando da sua fundação.
de Celestino Froes David e Marcial Rodrigues