Acrópole XXI -

DEFESA DO PATRIMÓNIO PREVALECEU

A Câmara Municipal de Évora (CME) anunciou o abandono do projecto base do Arq.º Nuno Lopes, que visava a intervenção em espaço público e equipamento urbano para a Acrópole de Évora e área envolvente. A CME reconheceu que o projecto não era consensual e referiu que o projectista não quis alterá-lo em aspectos considerados essenciais. Também a Direcção Regional de Cultura do Alentejo se pronunciou criticamente em relação ao projecto.

O Grupo Pro-Évora (GPE) congratula-se com esta decisão, pois sempre considerou aquele projecto como descaracterizador de todo o conjunto, especialmente da área envolvente do Templo Romano, atentando contra a memória, a topografia e as funcionalidades do local.
No debate promovido pelo GPE em Dezembro de 2009, tanto o Professor Ribeiro Telles como a Arq.ª Margarida Cancela de Abreu salientaram os efeitos profundamente negativos que aquele projecto provocaria e defenderam uma intervenção minimalista para a zona e a manutenção do Jardim de Diana,justificando as suas posições com um conjunto vasto de razões, de que demos conhecimento nas informações 13 e 14 publicadas neste jornal em Fevereiro último – já em Dezembro de 2009 havíamos chamado a atenção para os aspectos que consideramos mais gravosos, nas informações 11 e 12 aqui divulgadas.

O GPE continuará a sua acção em defesa da zona mais emblemática da cidade e prepara a realização de mais debates sobre este tema.