Património Religioso na Cidade de Évora


Fotografia de Guilherme Branco

 

Património Religioso na Cidade de Évora
em conversa no Grupo Pro-Évora

À semelhança de outras cidades na Europa, Évora não foi excepção na relação entre Religião e a Cidade Edificada, pois, desde a sua fundação, os diferentes povos desenvolveram e pontuaram a cidade com e a partir de construções religiosas, especialmente as cristãs.

 

O Património Religioso na Cidade de Évora- Proposta para uma Metodologia de Inventário será o tema que o arquitecto Guilherme Branco apresentará no próximo dia 21 de Março na sede do Grupo Pro-Évora, na Rua do Salvador, 1, a partir das 18 horas.

 

Esta comunicação visa demonstrar o impacto e as marcas deixadas pela Igreja no Centro Histórico de Évora, bem como a identificação e localização dos seus edifícios e elementos religiosos. Tornou-se possível quantificá-los através de um Inventário (Tipologias Arquitectónicas e Outros Elementos), levando-nos a um número revelador da forte presença da Igreja na cidade, bem como a identificação de alguns factores de risco que o Património Religioso enfrenta, demonstrando-se, assim, a importância de o registar, proteger e salvaguardar.

 

A iniciativa integra-se nas Conversas d'Évora, nas quais o Grupo Pro-Évora pretende debater assuntos relevantes do património eborense.

 

 

 

Desafios da conservação da muralhas de Évora

Desenho de Susana Coelho
Desenho de Susana Coelho

 

Desafios da conservação da muralhas de Évora em debate no Grupo Pro-Évora

 

20 de Junho de 2023

 

 

A conservação das muralhas e do sistema defensivo de Évora apresenta uma série de desafios que requerem a definição de metodologia e estratégias de intervenção continuada para garantir a sua preservação e valorização. Este é o mote do debate que se realizará na sede do Grupo Pro.Évora, na Rua do Salvador n.º1 no próximo dia 20 de Junho, pelas 18 horas, aberto a todos os interessados.

A conservadora restauradora Susana Coelho e o arquitecto Eduardo Miranda apresentarão os fundamentos e a própria metodologia definida, a proposta de intervenção e a estratégia de conservação, de que são objectivos gerais o estudo do monumento e dos vestígios arqueológicos associados, e a sua valorização como elemento estruturador do espaço urbano da cidade.

Esta sessão pública segue-se à realizada no dia 13, onde o historiador Manuel Branco e o arquitecto Eduardo Miranda equacionaram a História das Muralhas e a sua relação com a evolução urbana de Évora.

 

 Desenhos de Susana Coelho
Desenhos de Susana Coelho

 

As Muralhas de Évora em debate no Grupo Pro-Évora

Desenho de Eduardo Miranda
Desenho de Eduardo Miranda

 

As Muralhas de Évora em debate no Grupo Pro-Évora

 

13 de Junho de 2023

 

 

As muralhas da cidade de Évora vão ser o tema em debate na sede do Grupo Pro-Évora (GPE) no próximo dia 13 de Junho. Serão oradores o historiador Manuel Branco, que falará sobre a História das Muralhas, e o arquitecto Eduardo Miranda, que falará sobre as Muralhas e a Evolução Urbana.

 

Na história da cidade europeia, as muralhas e as fortificações constituíram o limite do espaço urbano e uma barreira ao seu crescimento, sendo indissociáveis dos ciclos de evolução urbana até à modernidade. Enquanto limite físico, as muralhas foram elementos fundamentais da estrutura urbana. Afastado o perigo muçulmano, com a conquista total do Algarve em meados do século XIII, a cidade de Évora cresceu para fora da velha muralha romana, criando-se arrabaldes.

 

Em meados do século XIV, permaneciam latentes as tensões com Castela, havia movimentos “populares” um pouco por todo o ocidente e permanecia o receio de uma ofensiva muçulmana em grande escala; mas deve ter sido a crise provocada pela eclosão da Peste Negra que determinou a urgência de criar uma “cerca nova”, defensiva e sanitária, que protegesse a cidade e seus arrabaldes.

 

Esta iniciativa integra-se no ciclo Conversas d’Évora, que o GPE realiza há alguns anos, e ocorrerá na sede da Rua do Salvador, 1, a partir das 18 horas, aberto a todos os interessados. No dia 20 de Junho, no mesmo local e à mesma hora, realizar-se-á um segundo debate sobre as muralhas da cidade, agora centrado nos Desafios da Conservação, sendo oradores a conservadora-restauradora Susana Coelho e o arquitecto Eduardo Miranda.

 

 Desenhos de Eduardo Miranda
Desenhos de Eduardo Miranda

 

Debate sobre a transformação da Quinta do Paço de Valverde para a instalação de uma unidade hoteleira

 

No dia 21 de Abril de 2022, o Grupo Pro-Évora realizou um debate sobre a transformação da Quinta do Paço de Valverde para a instalação de uma unidade hoteleira, tendo convidado a arquitecta paisagista Aurora Carapinha e o historiador Manuel Branco para fazerem os respectivos enquadramentos paisagístico, ambiental e histórico. O debate integrou-se no ciclo Conversas d’Évora, nas quais o GPE pretende debater assuntos relevantes do património eborense.

Para uma melhor compreensão da situação, seguem-se algumas informações relativas ao processo.

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Nos Termos de Referência do Caderno de Encargos do concurso de 2020 para a concessão da Quinta do Paço de Valverde para a instalação de um estabelecimento hoteleira, que está na base do contrato já celebrado, é assinalado, nesta planta da quinta, o espaço a afectar a uso turístico.

 

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Nesta planta, também constante dos Termos de Referência indicados, é assinalada a área de possível construção de equipamento hoteleiro.

Na “memória descritiva e justificativa” do “pedido de informação prévia” do projecto, a que o Grupo Pro-Évora teve acesso na Divisão de Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Évora, já depois de realizado o debate, prevê-se o seguinte para esta área:

  • Na zona Norte da quinta, “edifício de lazer e piscina”, entre as capelas e a cerca, incluindo “zonas de estacionamento acessíveis pela nova via de circulação interior”. Este edifício, com bar, esplanada e sala de polivalente, terá uma cércea (dimensão vertical da construção) máxima de 7,20 metros.
  • Na faixa Nordeste da quinta, entre o muro e o percurso pedonal existente, um “conjunto disperso” de 38 “unidades de alojamento”, umas em edifícios com dois pisos e uma cércea prevista de 6 metros, outras em edifícios térreos com uma cércea prevista de 3,5 metros.
  • Na zona Noroeste da quinta, no pátio do tanque dos laboratórios e galinheiros, um “edifício para eventos”, com permissão para a alteração de volumetria, fachadas e vãos existentes, prevendo-se uma cércea máxima de 8 metros.

 

Estes elementos eram desconhecidos no dia do debate organizado pelo Grupo Pro-Évora, 21 de Abril de 2022, apenas sendo acessíveis electronicamente os Termos de Referência do Caderno de Encargos do concurso de 2020. Não será de estranhar, pois, que as intervenções não refiram estes novos dados, acima sumariamente referidos.

 

1919-2019

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"Em 16 de Novembro de 1919 foi formalmente fundado o Grupo Pro-Évora. Até hoje, somam-se mais de cem anos de actividade em defesa do património e de valores culturais da cidade de Évora." A Direcção

 

"Guia de Escultura da Cidade de Évora"

imageEsta edição bilingue (português/inglês) localiza e identifica cerca de 50 esculturas públicas. Com fotografias de Paulo Nuno Silva, mapas, fichas técnicas e textos introdutórios de Maria do Mar Fazenda, são propostos três percursos temáticos - Percurso Evocativo, Percurso Simpósio ’81 e Percurso (Re)Pensar a Cidade – que dão visibilidade e leitura às peças instaladas na cidade.

Este livro está disponível na sede do Grupo Pro-Évora

"Pela Biblioteca Pública"

imageRemonta a 1992 a intenção declarada, por parte dos responsáveis pela cultura em Portugal, de dividir a Biblioteca Pública de Évora, uma das mais notáveis do pais. Desde logo o Grupo Pro-Évora iniciou uma campanha de defesa desta instituição, a semelhança do que fizera aquando da sua fundação.
de Celestino Froes David e Marcial Rodrigues