Publicidade e Propaganda em Zonas Patrimoniais
A colocação de mensagens publicitárias e de propaganda política em zonas patrimoniais levanta problemas específicos, que a legislação existente procura acautelar. A cidadede Évora, especialmente o seu Centro Histórico, classificado como Património Mundial, vê-se confrontada com múltiplas situações que desafiam os critérios estabelecidos.
O assunto envolve interesses diversos, a que os responsáveis políticos,especialmente os membros das autarquias locais, devem dar resposta. Como contributo para a necessária reflexão sobre o tema, o Grupo Pro-Évora (GPE) vai realizar o debate Publicidade e Propaganda em Zonas Patrimoniais no próximo dia 13 de Março, pelas 18 horas, na sua sede na Rua do Salvador, n.º 1, em Évora, aberto a todos os interessados.
O tema, apresentado pelo GPE, será contextualizado pelo Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e pelo Secretário da Comissão Nacional de Eleições, João Almeida. Seguir-se-á o debate entre os presentes.
A actualidade da discussão impõe-se, não só por força das actividades comerciais, mas também, de forma acrescida, pelo calendário eleitoral que se avizinha. O Regulamento de Publicidade e Ocupação do Espaço Público do município de Évora, de acordo com a Lei n.º 97/88 (Afixação e inscrição de mensagens de publicidade e propaganda),estabelece critérios para o efeito, como “não provocar obstrução de perspectivas panorâmicas ou afectar a estética ou o ambiente dos lugares ou da paisagem”, ou “não prejudicar a beleza ou o enquadramento de monumentos nacionais, de edifícios de interesse público ou outros susceptíveis de ser classificados pelas entidades públicas”. Estarão respeitados estes e os demais critérios e fiscalizada a sua aplicação?
Pelas funções que assumem, o GPE convidou os autarcas da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Évora e da União das Freguesias do Centro Histórico para esta iniciativa, que se integra no ciclo Conversas d’Évora, que o Grupo organiza há vários anos.
Megacentrais fotovoltaicas do Divor - Paisagem e Património
A intenção de instalar duas centrais fotovoltaicas de grandes dimensões na freguesia de N.ª Sr.ª da Graça do Divor, na proximidade de Évora, vai estar em debate no Grupo Pro- Évora no dia 15 de Novembro, na Rua do Salvador, 1, pelas 21.30 horas. A conversa, aberta a todos os interessados, será contextualizada por Ana Barbosa, empresária do sector turístico e membro da plataforma Juntos Pelo Divor, e por Nuno Lecoq, engenheiro agrónomo e arquitecto paisagista.
As duas megacentrais solares, contíguas e ocupando uma área de cerca de 650 hectares, estão projectadas para um território «com elevada sensibilidade patrimonial», numa «paisagem cultural rara», de acordo com os estudos do seu impacte ambiental.
Segundo estes estudos, os megaparques fotovoltaicos, em plena bacia hidrográfica da albufeira do Divor, provocarão danos muito significativos ou mesmo irreversíveis na geomorfologia, na biodiversidade, no uso dos solos, no enquadramento do património histórico e arqueológico, na qualidade visual da paisagem. Estes impactes negativos afectarão a população residente e inviabilizarão o desenvolvimento assente nos recursos paisagísticos, patrimoniais e culturais, e as actividades económicas a eles ligadas.
Qual é a importância da paisagem, do património histórico, da biodiversidade, da utilização dos solos, da economia sustentada nas características dos territórios, para Évora e para a vida das suas comunidades? Estas são questões que estarão em discussão.
Integrado nas Conversas d’Évora, que o GPE vem realizando há alguns anos, o debate no Grupo Pro-Évora não pretende questionar as energias renováveis, indispensáveis para a necessária transição energética, mas sim a instalação de megacentrais fotovoltaicas na zona prevista e a vastíssima área que poderão ocupar.
Fotomontagem
Património Religioso na Cidade de Évora
Fotografia de Guilherme Branco
Património Religioso na Cidade de Évora
em conversa no Grupo Pro-Évora
À semelhança de outras cidades na Europa, Évora não foi excepção na relação entre Religião e a Cidade Edificada, pois, desde a sua fundação, os diferentes povos desenvolveram e pontuaram a cidade com e a partir de construções religiosas, especialmente as cristãs.
O Património Religioso na Cidade de Évora- Proposta para uma Metodologia de Inventário será o tema que o arquitecto Guilherme Branco apresentará no próximo dia 21 de Março na sede do Grupo Pro-Évora, na Rua do Salvador, 1, a partir das 18 horas.
Esta comunicação visa demonstrar o impacto e as marcas deixadas pela Igreja no Centro Histórico de Évora, bem como a identificação e localização dos seus edifícios e elementos religiosos. Tornou-se possível quantificá-los através de um Inventário (Tipologias Arquitectónicas e Outros Elementos), levando-nos a um número revelador da forte presença da Igreja na cidade, bem como a identificação de alguns factores de risco que o Património Religioso enfrenta, demonstrando-se, assim, a importância de o registar, proteger e salvaguardar.
A iniciativa integra-se nas Conversas d'Évora, nas quais o Grupo Pro-Évora pretende debater assuntos relevantes do património eborense.
Desafios da conservação da muralhas de Évora
Desenho de Susana Coelho
Desafios da conservação da muralhas de Évora em debate no Grupo Pro-Évora
20 de Junho de 2023
A conservação das muralhas e do sistema defensivo de Évora apresenta uma série de desafios que requerem a definição de metodologia e estratégias de intervenção continuada para garantir a sua preservação e valorização. Este é o mote do debate que se realizará na sede do Grupo Pro.Évora, na Rua do Salvador n.º1 no próximo dia 20 de Junho, pelas 18 horas, aberto a todos os interessados.
A conservadora restauradora Susana Coelho e o arquitecto Eduardo Miranda apresentarão os fundamentos e a própria metodologia definida, a proposta de intervenção e a estratégia de conservação, de que são objectivos gerais o estudo do monumento e dos vestígios arqueológicos associados, e a sua valorização como elemento estruturador do espaço urbano da cidade.
Esta sessão pública segue-se à realizada no dia 13, onde o historiador Manuel Branco e o arquitecto Eduardo Miranda equacionaram a História das Muralhas e a sua relação com a evolução urbana de Évora.
Desenhos de Susana Coelho
As Muralhas de Évora em debate no Grupo Pro-Évora
Desenho de Eduardo Miranda
As Muralhas de Évora em debate no Grupo Pro-Évora
13 de Junho de 2023
As muralhas da cidade de Évora vão ser o tema em debate na sede do Grupo Pro-Évora (GPE) no próximo dia 13 de Junho. Serão oradores o historiador Manuel Branco, que falará sobre a História das Muralhas, e o arquitecto Eduardo Miranda, que falará sobre as Muralhas e a Evolução Urbana.
Na história da cidade europeia, as muralhas e as fortificações constituíram o limite do espaço urbano e uma barreira ao seu crescimento, sendo indissociáveis dos ciclos de evolução urbana até à modernidade. Enquanto limite físico, as muralhas foram elementos fundamentais da estrutura urbana. Afastado o perigo muçulmano, com a conquista total do Algarve em meados do século XIII, a cidade de Évora cresceu para fora da velha muralha romana, criando-se arrabaldes.
Em meados do século XIV, permaneciam latentes as tensões com Castela, havia movimentos “populares” um pouco por todo o ocidente e permanecia o receio de uma ofensiva muçulmana em grande escala; mas deve ter sido a crise provocada pela eclosão da Peste Negra que determinou a urgência de criar uma “cerca nova”, defensiva e sanitária, que protegesse a cidade e seus arrabaldes.
Esta iniciativa integra-se no ciclo Conversas d’Évora, que o GPE realiza há alguns anos, e ocorrerá na sede da Rua do Salvador, 1, a partir das 18 horas, aberto a todos os interessados. No dia 20 de Junho, no mesmo local e à mesma hora, realizar-se-á um segundo debate sobre as muralhas da cidade, agora centrado nos Desafios da Conservação, sendo oradores a conservadora-restauradora Susana Coelho e o arquitecto Eduardo Miranda.
Desenhos de Eduardo Miranda
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