A Utilização de Monumentos Arqueológicos em debate no Grupo Pro-Évora

 

O Grupo Pro-Évora vai realizar um debate sobre a utilização de monumentos arqueológicos no próximo dia 17, terça-feira, pelas 21.30 horas, na sua sede, Rua do Salvador, 1. O tema será apresentado pelo arqueólogo António Carlos Silva.

 

O recurso a monumentos arqueológicos para a realização de espectáculos e os grandes afluxos turísticos de que os mesmos são alvo constituem situações que se verificam crescentemente, sem que sejam acauteladas as características patrimoniais destes monumentos. O Grupo Pro-Évora convida todos os interessados a debater este problema.

 

 

Troço ÉVORA – ÉVORA NORTE em debate no Grupo Pro-Évora

 

Encontra-se a decorrer, até ao dia 14 do corrente mês de Maio, a Consulta Pública do Estudo de Impacte Ambiental referente ao projeto da "Ligação Ferroviária entre Évora e Évora Norte – Variante de Évora". Em Maio de 2016, o Grupo Pro-Évora reclamava, em comunicado, a realização deste estudo, que não estava previsto, considerando que se encontravam em causa «o património ambiental, o património paisagístico e o seu valor mais relevante, que são as pessoas e a vivência da cidade no seu todo».

 

Com os objectivos de proporcionar aos eborenses a análise pública do referido estudo de impacte ambiental e de ajudar a fundamentar a posição que o Grupo Pro-Évora pretende apresentar à Agência Portuguesa do Ambiente, no âmbito da mencionada Consulta Pública, irá decorrer, na sede do Grupo, na Rua do Salvador, 1, um debate sobre o tema, aberto a todos os interessados, no dia 10, quinta-feira, pelas 21 horas. A apresentação será feita pelo professor José Manuel Caetano.

 

Esta iniciativa integra-se nas Conversas d’Évora, encontros abertos de reflexão e debate sobre questões patrimoniais, que o Grupo pretende realizar periodicamente.

 

 

Conversa com Álvaro Domingues

 

O geógrafo Álvaro Domingues vai estar em Évora no próximo dia 8, terça-feira, para conversar sobre o seu último livro - Volta a Portugal. Dedicando boa parte do seu trabalho às transformações recentes da sociedade e do território do nosso país, o seu olhar e a sua análise constituem um importante contributo crítico – e irónico – para a caracterização da realidade portuguesa.

 

A conversa, aberta a todos os interessados, decorrerá no Anfiteatro 3 do Colégio Luís António de Verney, pelas 18 horas. Numa organização conjunta da Associação de Solidariedade Social dos Professores, da Livraria Fonte de Letras, do Grupo Pro-Évora e do Centro de História de Arte e Investigação Artística - CHAIA da Universidade de Évora, a apresentação da obra estará a cargo da professora Aurora Carapinha.

 

Para Álvaro Domingues, professor associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, «não são só a sociedade e o território que mudam – as geografias mentais de Portugal e as suas memórias colectivas encontram-se em profunda transformação».

 

O Alentejo merece-lhe a atenção. Afirma, entre outras considerações, que «nas últimas décadas as mudanças foram vertiginosas e contraditórias com o final do longo ciclo do trigo e a entrada veloz da vinha, da oliveira e de um leque variado de culturas regadas e novidades tão inesperadas quanto a produção de papoilas para a extração de ópio (do povo?). Finalmente, o projecto de rega do Alqueva cumpria a miragem do grande lago e trouxe os investidores internacionais do agro-negócio, o fresquíssimo nome da agricultura. Fala-se novamente nos minérios e na grandeza industrial e portuária de Sines, o Complexo, como lhe chamaram aquando do baptismo. No entanto, o despovoamento continua com o aprofundamento do envelhecimento e a concentração demográfica nas principais cidades e vilas. Na agricultura trabalha gente do Brasil, da Roménia, da Ucrânia, da Moldávia, da China, do Nepal e de outros orientes. São os novos ratinhos do trabalho sazonal. Escravos do campo regado em tempos de globalização». A conversa promete…

 

 

"Guia de Escultura da Cidade de Évora"

imageEsta edição bilingue (português/inglês) localiza e identifica cerca de 50 esculturas públicas. Com fotografias de Paulo Nuno Silva, mapas, fichas técnicas e textos introdutórios de Maria do Mar Fazenda, são propostos três percursos temáticos - Percurso Evocativo, Percurso Simpósio ’81 e Percurso (Re)Pensar a Cidade – que dão visibilidade e leitura às peças instaladas na cidade.

Este livro está disponível na sede do Grupo Pro-Évora

"Pela Biblioteca Pública"

imageRemonta a 1992 a intenção declarada, por parte dos responsáveis pela cultura em Portugal, de dividir a Biblioteca Pública de Évora, uma das mais notáveis do pais. Desde logo o Grupo Pro-Évora iniciou uma campanha de defesa desta instituição, a semelhança do que fizera aquando da sua fundação.
de Celestino Froes David e Marcial Rodrigues